23.2.08

César 2008

- Meilleur film : "La Graine et le mulet" d'Abdellatif Kechiche

- Meilleur réalisateur : Abdellatif Kechiche dans "La Graine et le mulet"

- Meilleur acteur : Mathieu Amalric dans "Le Scaphandre et la papillon"

- Meilleure actrice : Marion Cotillard dans "La Môme".

- Meilleur acteur dans un second rôle : Sami Bouajila dans "Les témoins"

- Meilleure actrice dans un second rôle : Julie Depardieu dans "Un secret"

- Meilleur espoir masculin : Laurent Stocker dans

"Ensemble, c'est tout"

- Meilleur espoir féminin : Hafsia Herzi dans "La Graine et le mulet"

- Meilleur premier film : "Persépolis" de Marjane Satrapi et Vincent Paronnaud

- Meilleur scénario original : Abdellatif Kechiche pour "La Graine et le mulet"

- Meilleure adaptation : Marjane Satrapi et Vincent Paronnaud pour "Persépolis"

- Meilleur film étranger : "La vie des autres" de Florian Henckel von Donnersmarck

- Meilleur film documentaire : "L'avocat de la terreur" de Barbet Schroeder

- Meilleur court-métrage : "Le Mozart des pickpockets" de Philippe Pollet-Villard

- Meilleurs costumes : Marit Allen pour "La Môme"

- Meilleurs décors : Olivier Raoux pour "La Môme"

- Meilleur son : Laurent Zeilig, Pascal Villard et Jean-Paul Hurier pour "La Môme"

- Meilleure musique écrite pour un film : Alex Beaupain pour "Les chansons d'amour"

- Meilleur montage : Juliette Welfing pour "Le Scaphandre et le papillon"

- Meilleure photo : Tetsuo Nagata pour "La Môme"

Un César d'honneur a été attribué au cinéaste italien Roberto Benigni.

Un deuxième César d'honneur a été décerné à l'actrice française Jeanne Moreau. Enfin, Alain Delon a rendu hommage à la comédienne Romy Schneider, décédée en 1982, qui aurait eu 70 ans cette année.

10.2.08

Transparentes


São Paulo, domingo, 10 de fevereiro de 2008
Transparência no cartão
FERNANDO MATTOS

Os dados, registros e informações não pertencem ao Estado, mas aos cidadãos, que são os titulares do poder
O ATUAL episódio dos cartões corporativos coloca em destaque questão da mais alta relevância que não despertou, ainda, a devida atenção da sociedade brasileira. Trata-se do acesso à informação, direito fundamental estabelecido no Brasil apenas com a edição da Constituição de 1988: "todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral (...), ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado" (artigo 5º, XXXIII).
Mesmo em outros países, o direito de acesso à informação é tema recente. O Brasil ressente-se da ausência de uma efetiva normatização desse direito. O problema maior, todavia, é a falta de cultura da sociedade quanto ao direito de acesso às informações públicas e ao dever dos agentes públicos de fornecê-las.
O direito de acesso à informação, aliado ao princípio da publicidade no ambiente da administração pública (artigo 37, "caput", da Constituição), impõe ao agente público a observância da cláusula da máxima informação, preceito próprio das democracias. Isso rompe com a cultura do segredo governamental, que era a nossa praxe durante o regime ditatorial de triste memória.
Nesse novo paradigma jurídico, os dados, registros e informações, especialmente os relativos à execução do Orçamento, não pertencem ao Estado, mas aos cidadãos, que são os titulares do poder. Dessa forma, assegura-se a transparência necessária da gestão pública, para fins de materialização da democracia participativa, no que se refere à fiscalização por parte da sociedade. Inibe-se a corrupção, ao ampliar sobremaneira a possibilidade de fiscalização.
Além do dever de atender aos pedidos de informação, o agente público tem o dever de franquear o acesso ao banco de dados eletrônicos dos órgãos públicos, dotado de ferramenta de pesquisa de conteúdos que possibilite o pleno, rápido, eficiente e simplificado acesso aos documentos e às informações, principalmente no que diz respeito aos gastos públicos.
O site Portal Transparência da CGU (Controladoria Geral da União), de acesso público, que possibilitou o conhecimento da farra do cartão corporativo, revela a importância desse dever do agente público e a necessidade de sua ampliação e disseminação entre todos os órgãos públicos.
O preocupante é que, devido à repercussão do episódio, o governo determinou a retirada do mencionado site dos dados referentes às despesas com alimentação em nome da Presidência da República, sob o argumento de que isso se daria para preservar a segurança do Estado.
É fato que o direito de acesso à informação, de acordo com a norma constitucional, sofre restrição se e quando o sigilo for imprescindível à segurança da sociedade e do Estado.
É evidente, porém, que o administrador não pode, ao seu bel-prazer, fazer essa classificação para, assim, sonegar informação à sociedade quanto a determinados atos, especialmente quando se trata de despesa feita por meio de cartão corporativo, instrumento hábil para facilitar a realização de pequenas despesas que não exigem licitação, mas que, como os fatos recentes ensinam, incentiva a sua utilização para gastos inadmissíveis com o dinheiro público.
Compras em "free shops", supermercados, vinícolas etc., obviamente, não são informações que comprometem a segurança da sociedade ou do Estado. Espera-se que o Parlamento investigue os fatos e, mais ainda, que legisle sobre a matéria.
O projeto de lei 219/03, que regulamenta o direito de acesso à informação, está pronto para votação no plenário da Câmara dos Deputados.
Conquanto mereça alguns reparos, que ainda podem ser feitos, o referido projeto de lei representa sensível avanço em relação ao tema e tem o mérito de colocar parâmetros para as restrições ao exercício desse direito fundamental. Que o episódio contribua para difundir a cultura do acesso à informação, ampliando-a, e não para restringi-la, como infelizmente quer o governo.

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FERNANDO MATTOS, 34, mestre em direito público pela Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), é vice-presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) na 2ª Região e juiz federal em Vitória (ES).

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1002200809.htm

9.2.08

Hum hum



Oração da Serenidade

Deus, conceda-me serenidade
para aceitar as coisas
que não posso modificar,
coragem para modificar
aquelas que posso,
e sabedoria para reconhecer
a diferença entre uma e outra.

Da informação à sabedoria

por Daniel Piza, Seção: comportamento s 09:49:19.

T.S. Eliot fez em poema algumas perguntas que não poderiam ser mais atuais: “Onde a vida que perdemos no viver? Onde a sabedoria que perdemos no conhecimento? Onde o conhecimento que perdemos na informação?” Hoje vivemos na chamada Era da Informação, mas me parece claro que o conhecimento individual não aumentou, muito menos a sabedoria... Eliot, poeta e ensaísta americano que foi um dos gênios do século 20, tocou no ponto certo ao distinguir esses três níveis: informação, conhecimento e sabedoria. No entanto, acho fundamental que se diga que não é por culpa da informação que não temos conhecimento, nem por culpa do conhecimento que não temos sabedoria.

Está mais do que na hora de usar os termos adequados para cada coisa. O que muitas vezes é classificado como “informação” deveria, na verdade, ser chamado de “dado”. Se você disser, por exemplo, que John Maynard Keynes é “um economista inglês”, terá apenas um dado. Se souber resumidamente o que Keynes pensava – a tese de que a máquina pública tem papel essencial na recuperação das economias em recessão, porque seu déficit impulsiona a atividade a tal ponto que será superado depois de alguns anos –, então terá uma informação, ou seja, um dado contextualizado com outros dados. E se você entender que Keynes desenvolveu essa tese justamente quando o Ocidente vivia a crise do entre-guerras, e que mais tarde reviu suas idéias em função do cenário posterior à Segunda Guerra, então terá conhecimento, ou seja, um conjunto de informações vistas em seu peso relativo, em seu valor específico.

E a sabedoria? A sabedoria é o conhecimento transformado em modo de vida. Não existe uma fórmula perfeita para a existência, mas a sabedoria se revela na forma como um indivíduo não permite que esse conhecimento seja fossilizado em certezas perenes, em presunção imutável. Um economista seria sábio se tentasse pensar o que Keynes pensaria caso estivesse em seu lugar e tempo, apenas como exercício de percepção, e não se quisesse repetir Keynes. O próprio Keynes seria o primeiro a dizer que, se os fatos mudam, as opiniões devem mudar também. Mas sabedoria não é ter a opinião certa, é mantê-la aberta. Para isso servem os dados e as informações: para que o conhecimento seja sempre revisto.

“Depois de tanto conhecimento, qual perdão?”, perguntou ainda Eliot, que era tão conservador que se dizia “monarquista, anglicano e classicista”. Ter muito conhecimento não é pecado. Pecado é esquecer que não existe conhecimento disponível no mundo para que saibamos tudo, para que deixemos de ser ignorantes sobre tantas coisas dentro e fora de nós mesmos. Sábio é sempre duvidar do que se conhece. Só assim a vida será vivida em sua grandeza, em vez de desperdiçada. Acesso às informações já temos. Falta saber o que faremos com elas.

http://blog.estadao.com.br/blog/piza/
09.2.2008



7.2.08

"Hello Dolly" : The Harmonia Gardens sequence



A oração de Santo Agostinho.

"A morte não é nada
apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu.
Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou,
continua sendo o que era.
O cordão da união não se quebrou.
Por que eu estaria fora de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista?
Não estou longe,
somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem...
Redescobrirás meu coração.
E nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e,
se me amas,
não chores mais."

5.2.08

Goya 2008

1.- MEJOR PELÍCULA
• La soledad de Fresdeval Films, S.L / Wanda Vision, S.A / In Vitro Films, S.A

2.- MEJOR DIRECCIÓN
• Jaime Rosales por “La soledad”

3.- MEJOR DIRECCIÓN NOVEL
• Juan Antonio Bayona, por “El orfanato”

4.- MEJOR GUIÓN ORIGINAL
• Sergio G. Sánchez, por “El orfanato”

5.- MEJOR GUIÓN ADAPTADO
• Félix Viscarret, por “Bajo las estrellas”

6.- MEJOR MÚSICA ORIGINAL
• Roque Baños, por “Las 13 rosas”

7.- MEJOR CANCIÓN ORIGINAL
• "Fado da saudade", de Fernando Pinto Do Amaral, Carlos Do Carmo por "Fados"

8.- MEJOR DIRECCIÓN DE PRODUCCIÓN
• Sandra Hermida, por “El orfanato”

9.- MEJOR FOTOGRAFÍA
• José Luis Alcaine, por “Las 13 rosas”

10-. MEJOR MONTAJE
• David Gallart por `Rec´

11.- MEJOR INTERPRETACIÓN MASCULINA PROTAGONISTA
• Alberto San Juan, por “Bajo las estrellas”

12.- MEJOR INTERPRETACIÓN MASCULINA DE REPARTO
• José Manuel Cervino, por “Las 13 rosas”

13.- MEJOR ACTOR REVELACIÓN
• José Luis Torrijo, por “La soledad”

14.- MEJOR INTERPRETACIÓN FEMENINA PROTAGONISTA
• Maribel Verdú, por “Siete mesas de billar francés”

15.- MEJOR INTERPRETACIÓN FEMENINA DE REPARTO
• Amparo Baró, por “Siete mesas de billar francés”

16.- MEJOR ACTRIZ REVELACIÓN
• Manuela Velasco, por “Rec”

17.- MEJOR DIRECCIÓN ARTÍSTICA
• Josep Rosell, por “El orfanato”
18.- MEJOR DISEÑO DE VESTUARIO
• Lena Mossum por `Las 13 rosas´

19.- MEJOR MAQUILLAJE Y PELUQUERÍA
• Lola López e Itziar Arrieta, por “El orfanato”

20.- MEJOR SONIDO
• Xavi Mas, Marc Orts, Oriol Tarragó, por “El orfanato”

21.- EFECTOS ESPECIALES
• David Martí, Montse Ribé, Pau Costa, Enric Masip, Lluis Castells y Jordi San Agustín, por “El orfanato”

22.- MEJOR PELÍCULA DE ANIMACIÓN
• “Nocturna, una aventura mágica” de Filmax Animation / Animakids / Castelao Productions / Bren Entertainment

23.- MEJOR PELÍCULA DOCUMENTAL
• “Invisibles” de Pinguin Films / Reposado P.C

24.- MEJOR PELÍCULA EXTRANJERA DE HABLA HISPANA
• “XXY” de Lucía Puenzo de Argentina

25.- MEJOR CORTOMETRAJE DE FICCIÓN
• “Salvador (Historia de un milagro cotidiano)” de Abdelatif Abdeselam Hamed

26.- MEJOR CORTOMETRAJE DE ANIMACIÓN
• “Tadeo Jones y el sótano maldito” de Enrique Gato Borregán

27.- MEJOR CORTOMETRAJE DOCUMENTAL
• “El hombre feliz” de Isabel Lucina Gil Márquez

GOYA DE HONOR
Alfredo Landa