30.6.10

O grande jogo de Billy Phelan

"Só somos possíveis na medida do que nos aconteceu ontem. 
Mudamos todos pelo caminho."




 William Kennedy
Tradução: Sergio Flaksman
Cosac Naify

28.6.10

G20

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Two activists kiss in front of a line of riot police during the G20 Summit in Toronto Saturday, June 26, 2010.
AP / The Canadian Press / Darren Calabrese


27.6.10

Prayers for Bobby

Prayers for Bobby

Prayers for Bobby is a 2009 television film that premiered on the Lifetime network on January 24, 2009. It is based on the book, Prayers for Bobby: A Mother's Coming to Terms with the Suicide of Her Gay Son, by Leroy F. Aarons, which is itself based on the true story of the life and legacy of Bobby Griffith, a young gay man who killed himself due to his mother's and community's religious intolerance. The film stars Ryan Kelley as Bobby Griffith and Sigourney Weaver as his mother, Mary.

The film was nominated for two Primetime Emmy Awards (Outstanding Made for Television Movie; Outstanding Lead Actress in a Miniseries or a Movie - Sigourney Weaver). In the same category, Sigourney Weaver was also nominated for the 2010 Golden Globe Award, as well as the 2010 Screen Actors Guild Award. The film won the 2010 GLAAD Award, and the producers were nominated for the 2010 Producers Guild of America Award. The film won the Audience Favorite Award at the Seattle Gay and Lesbian Film Festival.

Cast

* Sigourney Weaver as Mary Griffith
* Henry Czerny as Robert Griffith
* Ryan Kelley as Bobby Griffith

http://en.wikipedia.org/wiki/Prayers_for_Bobby

26.6.10

Patrick 1,5




Director:Ella Lemhagen
Writers:Michael Druker (play)- Ella Lemhagen (writer)

Gustaf Skarsgård ... Göran Skoogh
Torkel Petersson ... Sven Skoogh
Thomas Ljungman ... Patrik





25.6.10

Creation




 

The film is a partly biographical, partly fictionalised account of Charles Darwin's relationship with his eldest daughter, Annie, as he struggles to write On the Origin of Species. Produced by Jeremy Thomas, the film was directed by Jon Amiel and stars married couple Paul Bettany and Jennifer Connelly as Charles and Emma Darwin. John Collee wrote the script based on Randal Keynes's biography of Darwin titled Annie's Box.

# Paul Bettany, as Charles Darwin
# Jennifer Connelly, as Emma Darwin
# Martha West as Anne Darwin
# Jeremy Northam, as Reverend John Brodie-Innes
# Toby Jones, as Thomas Henry Huxley
# Benedict Cumberbatch, as Joseph Dalton Hooker

http://en.wikipedia.org/wiki/Creation




20.6.10

Sunshine Cleaning



sunshine-cleaning



Amy Adams ... Rose Lorkowski
Emily Blunt ... Norah Lorkowski
Alan Arkin ... Joe Lorkowski

Director: Christine Jeffs

I Love You Phillip Morris

Directed by Glenn Ficarra
John Requa

Produced by Andrew Lazar
Far Shariat

Written by Glenn Ficarra
John Requa (screenplay)
Steve McVicker (novel)

Starring
Jim Carrey
Ewan McGregor
Leslie Mann
Rodrigo Santoro









19.6.10

Sedução





Cracks

Direção: Jordan Scott
Roteiro: Ben Court / Caroline Ip / Jordan Scott (baseado em Sheila Kohler)
Elenco: Eva Green / Juno Temple / María Valverde / Imogen Poots / Ellie Nunn / Adele McCann / Zoe Carroll


Eva Green
Eva Green, photographed in character as boarding-school teacher Miss G on the Dublin set of Cracks. Photograph by Brigitte Lacombe.

Saramago

Palavras para uma cidade

Tempo houve em que Lisboa não tinha esse nome. Chamavam-lhe Olisipo quando os Romanos ali chegaram, Olissibona quando a tomaram os Mouros, que logo deram em dizer Aschbouna, talvez porque não soubessem pronunciar a bárbara palavra. Quando, em 1147, depois de um cerco de três meses, os Mouros foram vencidos, o nome da cidade não mudou logo na hora seguinte: se aquele que iria ser o nosso primeiro rei enviou à família uma carta a anunciar o feito, o mais provável é que tenha escrito ao alto Aschbouna, 24 de Outubro, ou Olissibona, mas nunca Lisboa. Quando começou Lisboa a ser Lisboa de facto e de direito? Pelo menos alguns anos tiveram de passar antes que o novo nome nascesse, tal como para que os conquistadores Galegos começassem a tornar-se Portugueses…

Estas miudezas históricas interessam pouco, dir-se-á, mas a mim interessar-me-ia muito, não só saber, mas ver, no exacto sentido da palavra, como veio mudando Lisboa desde aqueles dias. Se o cinema já existisse então, se os velhos cronistas fossem operadores de câmara, se as mil e uma mudanças por que Lisboa passou ao longo dos séculos tivessem sido registadas, poderíamos ver essa Lisboa de oito séculos crescer e mover-se como um ser vivo, como aquelas flores que a televisão nos mostra, abrindo-se em poucos segundos, desde o botão ainda fechado ao esplendor final das formas e das cores. Creio que amaria a essa Lisboa por cima de todas as cousas.

Fisicamente, habitamos um espaço, mas, sentimentalmente, somos habitados por uma memória. Memória que é a de um espaço e de um tempo, memória no interior da qual vivemos, como uma ilha entre dois mares: um que dizemos passado, outro que dizemos futuro. Podemos navegar no mar do passado próximo graças à memória pessoal que conservou a lembrança das suas rotas, mas para navegar no mar do passado remoto teremos de usar as memórias que o tempo acumulou, as memórias de um espaço continuamente transformado, tão fugidio como o próprio tempo. Esse filme de Lisboa, comprimindo o tempo e expandindo o espaço, seria a memória perfeita da cidade.

O que sabemos dos lugares é coincidirmos com eles durante um certo tempo no espaço que são. O lugar estava ali, a pessoa apareceu, depois a pessoa partiu, o lugar continuou, o lugar tinha feito a pessoa, a pessoa havia transformado o lugar. Quando tive de recriar o espaço e o tempo de Lisboa onde Ricardo Reis viveria o seu último ano, sabia de antemão que não seriam coincidentes as duas noções do tempo e do lugar: a do adolescente tímido que fui, fechado na sua condição social, e a do poeta lúcido e genial que frequentava as mais altas regiões do espírito. A minha Lisboa foi sempre a dos bairros pobres, e quando, muito mais tarde, as circunstâncias me levaram a viver noutros ambientes, a memória que preferi guardar foi a da Lisboa dos meus primeiros anos, a Lisboa da gente de pouco ter e de muito sentir, ainda rural nos costumes e na compreensão do mundo.

Talvez não seja possível falar de uma cidade sem citar umas quantas datas notáveis da sua existência histórica. Aqui, falando de Lisboa, foi mencionada uma só, a do seu começo português: não será particularmente grave o pecado de glorificação… Sê-lo-ia, sim, ceder àquela espécie de exaltação patriótica que, à falta de inimigos reais sobre que fazer cair o seu suposto poder, procura os estímulos fáceis da evocação retórica. As retóricas comemorativas, não sendo forçosamente um mal, comportam no entanto um sentimento de auto-complacência que leva a confundir as palavras com os actos, quando as não coloca no lugar que só a eles competiria.

Naquele dia de Outubro, o então ainda mal iniciado Portugal deu um largo passo em frente, e tão firme foi ele que não voltou Lisboa a ser perdida. Mas não nos permitamos a napoleónica vaidade de exclamar: “Do alto daquele castelo oitocentos anos nos contemplam” – e aplaudir-nos depois uns aos outros por termos durado tanto… Pensemos antes que do sangue derramado por um e outro lados está feito o sangue que levamos nas veias, nós, os herdeiros desta cidade, filhos de cristãos e de mouros, de pretos e de judeus, de índios e de amarelos, enfim, de todas as raças e credos que se dizem bons, de todos os credos e raças a que chamam maus. Deixemos na irónica paz dos túmulos aquelas mentes transviadas que, num passado não distante, inventaram para os Portugueses um “dia da raça”, e reivindiquemos a magnífica mestiçagem, não apenas de sangues, mas sobretudo de culturas, que fundou Portugal e o fez durar até hoje.
Lisboa tem-se transformado nos últimos anos, foi capaz de acordar na consciência dos seus cidadãos o renovo de forças que a arrancou do marasmo em que caíra. Em nome da modernização levantam-se muros de betão sobre as pedras antigas, transtornam-se os perfis das colinas, alteram-se os panoramas, modificam-se os ângulos de visão. Mas o espírito de Lisboa sobrevive, e é o espírito que faz eternas as cidades. Arrebatado por aquele louco amor e aquele divino entusiasmo que moram nos poetas, Camões escreveu um dia, falando de Lisboa: “…cidade que facilmente das outras é princesa”. Perdoemos-lhe o exagero. Basta que Lisboa seja simplesmente o que deve ser: culta, moderna, limpa, organizada – sem perder nada da sua alma. E se todas estas bondades acabarem por fazer dela uma rainha, pois que o seja. Na república que nós somos serão sempre bem-vindas rainhas assim.
José Saramago

beijo,
Sandra -- 

Gypsy



The Young Victoria

The Young Victoria

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Principal cast

Emily Blunt as Queen Victoria
Rupert Friend as Prince Albert of Saxe-Coburg and Gotha
Miranda Richardson as The Duchess of Kent and Strathearn
Mark Strong as Sir John Conroy
Jim Broadbent as King William IV



Directed by Jean-Marc Vallée
Written by Julian Fellowes

The last station


Directed by Michael Hoffman
Produced by Jens Meurer Chris CurlingBonnie Arnold
Written by Screenplay:Michael Hoffman
Novel:Jay Parini

Cast
Christopher Plummer
Helen Mirren
James McAvoy
Paul Giamatti

Music by Sergey Yevtushenko (Russia)

Cinematography Sebastian Edschmid

Editing by Patricia Rommel
Distributed by Sony Pictures Classics
Release date(s) December 23, 2009
Running time 112 minutes
Country Germany Russia United Kingdom
Language English
Budget $17 million
Gross revenue $10,332,256


14.6.10

Baarìa

Baaria Poster




:.. Sinopse ..::
Baaria é uma gíria siciliana para Bagheria, onde o diretor italiano Tornatore nasceu e filma esta história autobiográfica sobre três gerações de uma família, entre os anos de 1930 e 1970.
::.. Ficha Técnica ..::
Título Original: Baarìa.
Origem: 
Itália / França, 2009. 150m
Direção: 
Giuseppe Tornatore.
Roteiro: 
Giuseppe Tornatore.
Produção: 
Tarak Ben Ammar e Marina Berlusconi.
Fotografia: 
Enrico Lucidi.
Edição: 
Massimo Quaglia.
Música: 
Ennio Morricone.
::.. Elenco ..::
Francesco Scianna, Margareth Madè, Raoul Bova, Giorgio Faletti, Leo Gullotta, Nicole Grimaudo, Gabriele Lavia, Ángela Molina, Enrico Lo Verso ...