2.12.13

* Dia Mundial de Combate à AIDS *


Num momento em que a AIDS poder parece tão minimizada, se olhamos a realidade à nossa volta, pode restar a sensação que esta data perdeu um pouco o sentido. Já não são tantos os amigos soropositivos. Já não perdemos tantas pessoas queridas, vítimas da AIDS. Já somos menos reféns da autovigilância quase paranóica sobre estarmos ou não contaminados.
Progressos científicos e políticas públicas permitiram avanços, mais qualidade de vida e maior prevenção. Conquistas que resultaram de pressões históricas de vários movimentos sociais, inclusive no Brasil. Porém, ainda há muito preconceito e falta de informação.
"A cada dia morrem 4 mil pessoas em decorrência da Aids no mundo todo, a maioria nos países em desenvolvimento". (redebrasilatual.com.br)
No Brasil, apesar de um bom desempenho do governo no combate à AIDS, persistem problemas na gestão dos recursos orçamentários.
Na "celebração ao Dia Mundial de Combate à Aids no Parque de Madureira, no Rio, também teve protestos. O ator Cazu Barroz, de 40 anos, que já participou de campanhas do ministério sobre o HIV, segurava um cartaz afirmando que 143 cariocas morrem por mês vítimas de aids no Rio (no ano, esse número chega a 1.707). "Cadê os R$ 18 milhões do Plano de Ações e Metas (do PAM)?", questionava." (odiario.com)
O 1 de dezembro continua, sim, necessário. Pelo muito que falta fazer e pela memória de quem não está mais aqui.